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A PREVENÇÃO DA INFECÇÃO CRUZADA É A NOSSA PRIORIDADE |
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Ir ao dentista pode ser completamente seguro desde que sejam postas em prática as adequadas medidas de prevenção contra a infecção cruzada, recomendados por vários organismos de reconhecido prestígio internacional como o CDC ( Centers for Disease Control and Prevention )
Todos os objectos que entram em contacto com boca do paciente ou que são tocados pelas luvas do médico dentista e que não podem ser esterilizados ( devido ao seu tamanho ou constituição) devem ser descartados ou protegidos por barreiras de plástico descartáveis.
Caso esta norma não seja cumprida esses objectos ficam contaminados e a única opção será desinfectá-los o que é obviamente insuficiente.
Daí que seja mais seguro evitar a sua contaminação ( o que é fácil ) do que tentar depois a sua desinfecção ( que é difícil de conseguir e impossível de garantir )
As situações a seguir ilustradas referem-se a objectos ou partes do equipamento que não podem ser esterilizadas , indicando-se para cada caso o procedimento adequado à sua protecção.
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USO DE MANGAS PLÁSTICAS DESCARTÁVEIS EM CADA CONSULTA |
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Cabos do aspirador de saliva e da seringa de ar/água |
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O interruptor tem uma pega plástica que é descartada no fim de cada consulta |
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Protecção da ampola de RX |
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O aparelho de Raio X não pode ser esterilizado porque não pode ser retirado, nem cabe num autoclave.
Usamos uma manga de plástico que é substituída no fim de cada consulta. |
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Protecção do Sensor de RX |
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O sensor usado para fazer as radiografias e que é colocado na boca do paciente também não pode ser esterilizado pelo que é protegido por uma manga de plástico que é substituída no fim de cada consulta.
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A torneira e a saboneteira da bancada de trabalho são ambas accionadas por sensores não sendo nacessário tocar-lhes para as pôr em funcionamento.
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O suporte dos cabos dos aspiradores de saliva , dado que não pode ser estrerilizado ( devido ao seu tamanho ) é protegido por uma manda substituida no finm de cada consulta.
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O fotopolimerizador é um aparelho que se utiliza para endurecer as restaurações de compósitos.
Este aparelho não pode ser esterilizado pelo que é protegido por uma manga de plástico descartável e substituida no fim de cada consulta.
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ESTERILIZAÇÂO DE INSTRUMENTOS |
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Devem ser esterilizados entre cada paciente todos os instrumentos e materiais críticos (que penetram os tecidos moles, contactam o osso ou entram em contacto com a corrente sanguínea) ou semi-críticos ( que contactam a mucosa ou a pele não intacta ) que não sejam descartados ou não estejam protegidos por barreiras protectoras descartáveis após cada consulta.
Seguem-se alguns exemplos:
AsTURBINAS são os instrumentos que põem em rotação as brocas e foi demonstrado que o seu interior pode ter resíduos de sangue e saliva, sendo indispensável a sua esterilização e insuficiente a simples desinfecção.
Logicamente, cada turbina tem de ser esterilizada depois de ser usada com cada paciente, pelo que é necessário possui~las em número suficiente para poder fazer a substituição após cada consulta.
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As pontas da seringa de ar/água são esterilizadas e substituídas a cada mudança de paciente |
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