Protocolo de remoção segura de restaurações de amalgama  

 

 

 

O PROTOCOLO PARA A REMOÇÃO SEGURA DE AMALGAMAS NÃO TEM CUSTOS PARA O PACIENTE

 

Isto significa que o custo associado é o da realização da restauração que substitui a amálgama estando apenas dependente do tamanho da restauração e do material usado nesta.

 

O MATERIAL QUE SUBSTITUI A AMÁLGAMA NÃO CONTEM BPA

 



Na remoção e substituição de restaurações de amalgama , seguimos os protocolos recomendados pela IAOMT (Academia Internacional de Medicina Oral e Toxicologia) e pela British Society for Mercury Free Dentistry.


Resumidamente, estas incluem as seguintes precauções:


1-Cobrir a pele do rosto


Cobrir o rosto do paciente com uma barreira vai evitar que partículas de amálgama penetrem na pele ou nos olhos.


2-Providenciar uma fonte alternativa de ar com uma pressão positiva. Usamos AR MEDICINAL.

 

 

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3-
Usar um sistema de sucção do ar junto da boca do paciente. Usa-se um purificador que remove o vapor de mercúrio e as partículas de mercúrio do campo operatório.

 

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4-Usar "dique de borracha"

 

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O isolamento da área de tratamento, geralmente através de uma técnica conhecida como "dique de borracha" permite recolher mais fácilmente os residuos da amálgama.


5-Seccionar a restauração em blocos com uma broca específica para o efeito em vez de a ir desgastando aos pouco

Usando uma broca especial para a secção da restauração em pedaços grandes. Estes pedaços podem então ser facilmente removido por um instrumento manual ou aspirados, o que reduz o tempo de remoção e, por conseguinte, a quantidade de vapor de mercúrio libertado.



6- O uso de aspiração de alto volume com o dispositivo "Clean-Up".

A ponta "Clean-Up" , que tem um compartimento no final que circunda o dente que está a ser tratador. Ele reduz os salpicoss de partículas, direcionando-os eficientemente para dentro do tubo de sucção.

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

Porquê os cuidados com o mercúrio?

 

 

As restaurações conhecidas pelo nome de amálgamas ( erroneamente chamadas de "chumbos" ) contêm 50% de mercúrio.

 

 

 

Para a OMS, "o mercúrio é um dos dez produtos ou grupos de produtos químicos que apresentam problemas específicos de saúde pública"

 

"A exposição ao mercúrio (mesmo em pequenas quantidades) pode causar graves problemas de saúde, e é perigoso para o desenvolvimento intra-uterino e nas fases iniciais da vida.

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs361/es/

 

 

 

A controvérsia sobre as restaurações de mercúrio

 

Desde há mais de 200 anos, tem havido uma controvérsia a respeito das restaurações de amalgama (contendo 50% de mercúrio) e do efeito do mercúrio que delas se liberta sobre a saúde dos portadores deste tipo de restauração. Há aqueles que acreditam fortemente que as retaurações de amálgama são um perigo para a saúde e há também aqueles que defendem que elas são inofensivas.

 


OMS:

Estão-se adoptando várias medidas para reduzir os níveis de mercúrio em determinados produtos ou retirarr progressivamente outros produtos que contêm mercúrio.

Em 2009, uma pesquisa de peritos organizada pela OMS chegou à conclusão de que uma proibição global de amálgamas,a curto prazo colocaria problemas de saúde para o sector público e odontológico , mas que convém continuar a sua eliminação gradual fomentando a prevenção e a criação de alternativas à amalgama, de mais baixo custo económico (o destaque é nosso) , a formação de profissionais da área e um maior nível de consciencialização pública ( o destaque é nosso). Http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs361/es/

 

Ou seja a OMS não defende a proibição do amalgama,apesar dos 50% de mecúrio que ele contém, só por razões económicas ( é o material mais barato...).

 

Diversos países entretanto já proibiram o seu uso.

 

O consenso sobre a remoção não segura restaurações de amalgama

 

No entanto não há absolutamente nenhuma controvérsia sobre a quantidade de vapor de mercúrio tóxico que é liberado durante a remoção insegura de restaurações de amálgama no consultório odontológico. Na verdade, a quantidade libertada durante o processo de remoção pode facilmente ser de pelo menos 100 vezes mais do que é permitido pelas instituições reguladoras!

 

Também há consenso absoluto relativamente aos efeitos perniciosos dos vapores de mercúrio sobre aqueles que as inalam.


O mercúrio pode ser tóxico para os sistemas nervoso e imunológico, trato gastrintestinal, pele e pulmões, rins e olhos.


Para a OMS, o mercúrio é um dos dez produtos ou grupos de produtos químicos que apresentam problemas específicos de saúde pública"

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs361/es/


Um dentista consciente dos riscos do mercúrio reconhece que:



----- Quando removidas sem os devidos cuidados , restaurações de amálgama libertam enormes quantidades de vapor de mercúrio tóxico.


----- O mercúrio libertado de restaurações de amálgama afeta negativamente o dentista, o paciente, a equipe, e o ambiente.

----- É absolutamente necessário proteger toda aequipa e o paciente contra a exposição ao vapor de mercúrio tóxico durante o processo de remoção de amálgama.

----- É obrigatório ter o equipamento especializado, treino, experiência e os conhecimentos necessários para minimizar drasticamente a exposição ao mercúrio durante a remoção das restaurações contendo mercúrio.

 


 

 

Não pretendemos aqui dar resposta à controvérsia sobre os malefícios de restaurações que contêm 50% de mercúrio.

 

 

A nossa preocupação principal tem a ver com a redução drástica da exposição ocupacional ao mercúrio proveniente da remoção não segura de restaurações de amalgama bem como a proteçção de cada pacientedurante a remoção e/ou reparação das suas proprias restaurações de amalgama.

 

Esta preocupação ocupacional é suportada também pela ADA ( Associação Dentária Americana).

 

.A questão ocupacional é especificamente relacionado com o mercúrio liberado de restaurações de amálgama durante os vários procedimentos feitos no consultório odontológico e seu impacto sobre o dentista, a equipe, paciente e ambiente; incluindo a colocação, a remoção não segura e polimento.


Como é obvio a exposição ocupacional do dentista ao mercúrio é exponencialmente maior do que para qualquer paciente. Daí a necessidadede de implementar equipamentos e protocolos que também incluiam a protecção de dentistas, sua equipe, e ambiente.

 

A ADA defende o uso de restaurações de amálgama de mercúrio e afirma que eles são um material de restauracao seguro, prático, barato.

No entanto, promove um uso cuidadoso de mercúrio no consultório odontológico.

Recomenda inclusivé o uso periódico de um analisador de vapor de mercúrio para testar o nível de vapor de mercúrioo no consultório..

 

Posição declarada da ADA sobre esta questão encontra-se num documento publicados na revista JADA em 1999.

 

Assim, o ADA defende a necessidade de proteger o dentista, o pessoal do consultório, e o ambiente.

O único que não está na lista é a proteção do paciente durante a colocação de uma restaração de amálgama, na sua remoção ou no seu polimento.

 

Consideramos que , apesar de a dose de vapores de mercúrio inalada pelo dentista ser muito superior à dose inalada por cada paciente individualmente, é tão imperioso defender um como o outro.

 

 

 

 


 

 

 

As Organizações Internacionais e o Mercúrio do Amálgama Dentário

 

 

 

. A FDI reconhece que quer a saúde oral, quer o ambiente, serão protegidos pelo tratado internacional sobre mercúrio, denominado Convenção de Minamata.

 

A Convenção de Minamata regula diversas áreas, incluindo a utilização do mercúrio em produtos e processos industriais bem como a sua utilização na área da saude..

 

Minamata é uma cidade japonesa que sofreu um dos piores casos da história de envenenamento por mercúrio.

 

 

  CONVENÇÃO DE MINAMATA, ANEXO A, PARTE II  

 

 

 

 

 

 

Produtos contendo mercúrio Medidas
Amalgama dentário


As medidas a serem tomadas pela Parte para reduzir a utilização de amálgamas dentárias levarão em conta as circunstâncias nacionais e as orientações internacionais relevantes e incluirão duas ou mais das medidas contidas na lista a seguir:

 

i) Estabelecer metas nacionais para a prevenção da cárie dentária e promoção da saúde, a fim de minimizar a necessidade de restaurações dentárias; ( neste contexto a preocupaçao tem a ver com a possibilidade de se poder optar por restaurações com mercúrio-nota nossa)


ii) Establecer objetivos nacionais orientados para reduzir ao mínimo o uso de amalgama dentário;


iii) Promover o uso de alternativas sem mercúrio eficazes em funcão dos custos e clínicamente efectivas para restaurações dentárias.


iv) Promover a investigacão e o desenvolvimento de materias de qualidade sem mercúrio para restaurações dentárias.


v) Estimularr as organizações professionais representativas e a as escolas de medicina dentária para que eduquem e formem dentistas em exercício e estudantes sobre l uso de alternativas sem mercúrio nas restaurações dentárias e na promocão das melhores prácticas de gestão;


vi)Desincentivar as políticas e os programas de seguros que favoreçam o uso de amalgama dentário
em lugar de la restauración dental sem mercurio;


vii) Apoiar as políticas e os programas de seguros que favoreçam o uso de alternativas de qualidade à amalgama dentária para as restaurações dentárias;


viii) Limitar o uso de amalgama dentária à sua forma encapsulada;


ix) Promover o uso das melhores prácticas ambientais nos gabinetes dentários para reducir as libertaçoes de mercúrio e compostos de mercúrio para a água e para o solo.

 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

  SOBRE A CONVENÇÂO DE MINAMATA PAISES SUBESCRITORES

 

 

 

O Comité Executivo da OMS adopta resolução sobre o mercúrio e recomenda que se tomem medidas para abandonar progressivamente o amálgama dentário.

 

O texto completo da resolução está disponmível em : http://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/EB134/B134_R5-en.pdf


Muitos anos antes do aparecimento destas preocupações referidas pela OMS e pela convenção de Minamata ( 2013) já alguns países tinham passado à prática e concretizado medidas de vprotrcçlão contra o mercúrio.

 

De facto, em 1991 a Noruega tornou-se o primeiro país a proibir o uso das restaurações de amálgama. Seguiu-se-lhe a Suécia e a Dinamarca.

 

 

 

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